quinta-feira, agosto 30

Marilyn Monroe: meio século depois


O ícone intemporal Marilyn Monroe morreu em Agosto de 1962, tinha 36 anos. Monroe era, é e será muito provavelmente a figura feminina mais próxima do céu, por todo o brilho e beleza próprios de uma deusa grega que a separam dos comuns dos mortais. Seus atributos e qualidades intrínsecas levaram-na ao mais alto patamar do glamour, fixando a sua imagem corporal como molde paradigmático para muitas jovens que partilham da mesma ambição.
E mesmo meio século depois, o legado da estrela magnética mantem-se aceso e vivo em todos os cantos da arte. Esse património que roça os limiares da espiritualidade é o resultado de um esforço inesgotável: mais do que uma estrela, Monroe aceitou a sua condição natural e humana e procurou ser ela própria. Reivindicando o seu «eu» na exaustão, na fragmentação da sua identidade, Marilyn apagara todas as luzes, acabando por fechar a porta a todos os olhares que assaltavam a sua integridade individual.
50 anos depois, vejo Marilyn Monroe como uma rebelde em permanente revolução íntima, na luta constante pela afirmação da sua realidade que acabou por ser ultrapassada pela realidade que o mundo fabricou. Mesmo após a alvorada da sua existência, o maior reconhecimento que o mundo lhe pode oferecer é perguntar Quem foi Norma Jean Mortenson?

Nenhum comentário:

Postar um comentário